Jojo Todynho usou as redes sociais para falar sobre o aumento na libido após emagrecer 20 kg.
Eu tô falando aqui que menos 20 kg a gente senta que é uma maravilha. As coisas não encaixam melhor? Eu tô com um fogo. Ultimamente eu tô igual a um incêndio. Riscou o fósforo, a mata pega fogo.
Mas por que isso acontece?
O emagrecimento promove melhora da circulação sanguínea. Com isso, mais sangue chega aos órgãos sexuais, o que turbina o apetite sexual.
Além disso, a redução de peso pode levar a mudanças em como a pessoa avalia a sua imagem corporal, autoestima e bem-estar geral — isso tudo tem impacto na melhora da libido.
Doenças crônicas, como a obesidade, diabetes, problemas cardíacos, hipotireoidismo e neurológicos também costumam impactar em pouca libido. Isso ocorre porque essas doenças podem afetar os hormônios sexuais, além de atrapalhar a qualidade de vida de forma geral.
Como aumentar a libido?
Vários motivos podem causar falta de libido, e o primeiro passo para tratá-la é reconhecer o que levou à piora da vida sexual. A recomendação é realizar uma avaliação médica e exames de rotina.
Após isso, alguns tratamentos e mudanças na rotina são indicados. Entre eles estão:
Medicação
É importante destacar que não existem medicamentos eficazes a ponto de resolver o problema totalmente.
Para mulheres, a reposição hormonal pode ser indicada para controlar alguns sintomas da menopausa, como diminuição da libido e secura vaginal.
Em homens, é importante evitar medicamentos que reduzem a testosterona livre.
Terapia
comportamental/sexual A terapia comportamental é uma forma de lidar melhor com os fatores emocionais que estão envolvidos na falta de libido. Muitas vezes a pessoa sofre traumas, como violência sexual, e não associa o sexo a situações positivas.
Seja individual ou em grupo, conversar com um profissional de saúde melhora a autoestima, o relacionamento e a qualidade de vida, já que são usadas técnicas e estratégias específicas para cada caso.
Alimentação N
ão existe alimento “milagroso” que aumente a libido. Porém, uma alimentação saudável e equilibrada contribui com o funcionamento da produção de hormônios sexuais e evita doenças crônicas.
Vale a pena investir em gorduras “boas”, proteína de qualidade, variar nas frutas e legumes para ter mais energia. Por outro lado, a recomendação é evitar alimentos gordurosos, ultraprocessados, frituras e açúcar em excesso.
Abandonar
o sedentarismo Não realizar exercícios regulares prejudica o organismo e aumentam os riscos de problemas de saúde, obesidade e também afeta indiretamente a libido, já que está ligada a desequilíbrios hormonais.
A recomendação da OMS é praticar atividade física com intensidade moderada por cerca de 150 minutos por semana.
*Com informações de reportagens publicadas em 04/11/22 e 29/03/23.