Benício Abou Jokh Lins, residente em Peruíbe, litoral de São Paulo, foi admitido na Intertel, uma sociedade internacional exclusiva para superdotados, devido ao seu QI de 144, onde apenas 1,6% da população mundial atinge esse quociente. A mãe de Benício, Hanna Lins, destaca que ele já sabia todas as letras do alfabeto aos 1 ano e lia histórias para seus colegas aos 4 anos.
Segundo a neuropsicóloga Marina Drummond, que acompanha o desenvolvimento de Benício, identificar superdotação pode ser desafiador, pois essas crianças muitas vezes desenvolvem habilidades para mascarar seu verdadeiro potencial. Benício passou por uma avaliação entre junho e outubro deste ano, resultando em um QI estimado de 144, o que é considerado raro.
Benício, que avançará para o 6º ano do Ensino Fundamental, se destaca na escola, sendo um aluno nota 10 e obtendo reconhecimento em competições acadêmicas. No entanto, Hanna enfatiza a importância de combater estereótipos associados a crianças superdotadas, como a crença equivocada de que são sempre gênios sociais. Benício, apesar de suas habilidades excepcionais, enfrenta desafios sociais e de amizade.
A neuropsicóloga Marina Drummond ressalta que um QI elevado, por si só, não é suficiente para identificar altas habilidades ou superdotação, e a avaliação neuropsicológica é crucial. Ela destaca a necessidade de criar um ambiente propício para o desenvolvimento dessas habilidades.
Além disso, a matéria aborda o reconhecimento de crianças superdotadas, como Benício, pela sociedade Intertel e destaca outros casos de crianças da região litorânea de São Paulo que alcançaram pontuações de QI excepcionais.